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Secretaria de Saúde

Hospitais voltam a atender pelo SUS

11/05/2017

Assessoria de Comunicação
Hospitais voltam a atender pelo SUS

Desde a tarde de ontem (10), os hospitais São Lucas (SL) e Hospital das Clinicas (HCP), retomaram o atendimento aos pacientes do  Sistema Único de Saúde (SUS). Na última sexta-feira (05) os hospitais deixaram de atender devido ao término do contrato, porém, após negociação entre hospitais e secretaria de saúde, o contrato foi retomado por 45 dias.

Neste período ocorrerá a renegociação dos  contratos e  valores entre município e hospitais. Por  hora  estuda-se a possibilidade de  conceder aumento de 10% apenas para Equipe Médica, já  aos hospitais (internações hospitalares), ainda não há posicionamento em relação a aumento por parte do executivo. "Durante o período de  negociação, que  já se encontra bem avançada, vamos estipular um critério para determinar reajustes anuais aos  contratos, com base no Índice  Nacional de Preços ao Consumidor  (INPC)", destacou o Secretário de  Saúde Ivaldir Ortiz.

A contrapartida do município   para manter os atendimentos nos hospitais conveniados somavam o valor em média R$ 770 mil mês. A  Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, desde abril vinha tentando negociar os contratos com os  hospitais, que propuseram um reajuste contratual de 27%. "No ano de 2016 os  contratos  FORAM REAJUSTADOS EM 13% para profissionais médicos e 23% para internações hospitalares, mesmo seguindo o índice  inflacionário  TENDO COMO BASE OS VALORES DE CONTRATO PASSADO,  não é  possível comprovar uma  margem de reajuste no valor  exigido em 27%, uma  vez  que a  defasagem acumulada do ano de  2014 a 2016 para os  profissionais médicos é de  10% e tecnicamente para os hospitais não há  defasagem, e  sim um valor superior de 3% comparado a inflação acumulada  dos  últimos anos", explicou o Prefeito Getúlio Viana em entrevista à imprensa  na última terça-feira (9).

No ano de 2016, a Prefeitura Municipal investiu cerca de 32,5% de arrecadação própria em saúde, sendo que a  Lei 141/2012, determina  que  o mínimo a ser aplicado é  de  15%, logo a  prefeitura, através  da Secretaria de Saúde, promoveu investimentos em saúde  acima da margem. “O que não podemos admitir é pagar um preço acima do valor  praticado em mercado, a  realidade atual de  Primavera do Leste, com base nos contratos passados firmados com hospitais, é que estávamos pagando valores  acima do praticado por um dos  planos de  saúde mais utilizados no país, a UNIMED, destacou o prefeito Getúlio Viana.

Durante entrevista o prefeito destacou que a gestão atual não está prezando por economizar ou reduzir os índices de gastos com saúde, e sim, em investir melhor  os  recursos públicos, buscando estratégias  para sanar as  filas de espera para cirurgias e  exames, e aumentar o números de  leitos disponíveis para SUS, nos hospitais credenciados.

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