menu mobile

Home / Notícias

Notícias

Compartilhe:

Secretaria de Educação

Rosa Mayate, da etnia Bakairi faz palestra na escola Mauro Weis

Da qual foi tirado o grande questionamento – “Que lugar os indígenas e negros ocupam no seu imaginário?”

07/08/2019

Reprodução
Rosa Mayate, da etnia Bakairi faz palestra  na escola Mauro Weis

Como parte do projeto “Pérola negra – Quebrando Paradigmas”, a indígena da etnia Bakairi, Rosa Mayate, fez uma palestra na Escola Municipal Mauro Weis, conversou com os alunos e respondeu inúmeras perguntas sobre o seu povo. Ela se apresentou aos alunos, destacando a sua história de vida, dos seus pais - o pai indígena, a mãe negra - a sua formação profissional entre outros aspectos e a sua etnia bakairi (aldeia, costumes, etc.). Após a apresentação, os alunos fizeram perguntas referentes aos alimentos consumidos na aldeia, a importância da pesca, dos rituais sagrados, das danças, da língua materna, sobre o território indígena e sua importância para manutenção e preservação do povo, todos os índios tem cabelos lisos, sobre a infância e adolescência, etc.

    

            Rosa iniciou dizendo que ia apresentar a visão dos indígenas bakairi, a diversidade das etnias no Brasil, com línguas maternas, costumes, culturas diferentes e que todos são brasileiros, os primeiros, os povos originários da terra.  Reiterou que “minha etnia é específica e não da totalidade”, e explicou o por quê se considera  indígena, a importância dos povos indígenas na construção do país,  os contextos de moradias dos indígenas, dos aldeados aos que residem no contexto urbano, a importância da língua materna, costumes  e, como a cultura é vital na preservação e manutenção da identidade de seu povo. 

É perceptível, segundo Rosa Mayate, que se conhece pouco a realidade e diversidade cultural, étnicas, e por isso inúmeros grupos são inviabilizados por um discurso único que é apresentado na escola, nos livros didáticos, na literatura, na mídia, na propaganda e que esse processo ideológico de democracia racial, miscigenação brasileira anestesiou o debate sobre o apagamento de muitos afro-brasileiros e indígenas da história oficial do país. Ela é enfática ao cobrar – “precisamos ouvir novas narrativas que contemplem os indígenas e negros, ressignificar o currículo escolar, descolonizando os saberes e construindo uma proposta educacional mais justa, igualitária, democrática que inclua a diversidade étnica da população brasileira não apenas simbolicamente, mas de fato e de direito. 

            O projeto “Perola Negra – Quebrando Paradigma”está sob a responsabilidade das professoras Josileide Marla Medeiros e kelcia Patrícia Batemarque. A escola é dirigida pela professora Telma Sônia de Souza e a coordenação é de Marcelo Souza, Jackelliny Castelhano e Sandra Peres

Veja também:

Secretaria de Educação informa datas das matrículas escolares, para pais que realizaram pré cadastro no site oficial da Prefeitura

UNEMAT, abre inscrições para o Processo Seletivo Simplificado

Convênio garante nova escola estadual em Primavera do Leste

Nota de Pesar

Matrículas para Rede Municipal de Ensino são abertas hoje (12)

Prefeitura anuncia manutenção do piso do magistério para os docentes da rede municipal

Matrículas escolares para Rede Municipal de Ensino 2020

Escola Mauro Weis participa da Olimpíada Brasileira de Robótica

Creche para atender a região do Guterres começa a ser construída

IFMT abre inscrições de vestibular para o ano de 2020

Veja mais

Prefeitura Municipal de Primavera do Leste / MT
Todos os Direitos Reservados

Rua Maringá, 444 - Centro
Primavera do Leste - MT - CEP 78850-000
(66) 3498-3333